terça-feira, 19 de outubro de 2010

"Perder uma amizade... por um amor"



Há vezes que temos que deixar as pessoas partirem... outras vezes temos que as agarrar para não fugirem. Eu juro-te que tentei agarrar-te para não fugires mas no mínimo descalabro afastei as mãos e tu escapaste. Não fazes ideia do quanto significado tens para mim... nem eu to vou dizer (...) há coisas que temos que entender sozinhos. Penso que sozinho não irás perceber o quanto me magoou ouvir da tua boca «... vou deixar de te falar». Não fazes ideia o quanto me apeteceu agarrar no telemóvel outra vez, ligar-te e dizer-te «DEIXA DE SER ASSIM!» (...) será escusado dizer que tu já me conheces demasiado bem e sabes que sou demasiado orgulhosa para fazer isso. Não te esqueças do que passámos sobretudo (...) que eu também não me vou esquecer. Por maior que seja o sentimento, nunca pensei em virar-te as costas e deixar-te sozinho. Sabes o que aconteceu quando desligaste? Umas quantas lágrimas ocuparam a minha cara... afinal não és só tu que choras. Acho que não tenho mais nada a dizer. Sabes porquê? Cortaste-me as palavras. Não fazes ideia do quanto vou ter saudades de todos os dias ficar até altas horas contigo ao telemóvel a dizer nem que seja a coisa mais estúpida do mundo, ou até mesmo para discutir contigo e chamar-te preto. Vai ser uma diferença tão grande que todos os dias me vou lembrar do porquê disto tudo. Desperdiçaste uma amizade... sabias? Deixaste-me sem saber em que pensar. De qualquer das maneiras, vou ficar à espera que a nossa amizade se reconstrua outra vez, pois o sentimento vai continuar sempre aqui independentemente de tudo... e como te disse ao telemóvel (...) «até depois.»

sábado, 9 de outubro de 2010

Um homem ama (?)


Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. (...) Já estou farta de tentar integrar isso na minha mente e continua a não caber cá dentro. Como é que um homem, no seu perfeito juízo, consegue entrar no coração de uma mulher, desfazê-lo e depois... deitá-lo fora? É só isso que não compreendo. O ditado diz - "Quem não deve, não teme." Se as pessoas acham que não devem, então que temem elas? E é a partir daí que não entra...


"Se o homem ama, então porque trai? Porque ignora? Porque subestima? Porque... finge?  (...)" 

O homem é um puzzle, uma caixa fechada que não demonstra sentimento algum por quem sente ou pelo que sente. Ou até mesmo o que sente. O homem não dá valor ao amor num todo, isto generalizando, e dando asas à pouca cultura que o homem provoca nas mulheres. É complicado amar, mas ama-se... e um homem sabe amar. E não estou a falar apenas de um homem, estou a falar de vários. Outros, outros são completamente diferentes do que eu vou pronunciar. Um homem... ama. 

(...) Todos os dias tento compreender o porquê de olharmos para trás para tentarmos perceber o que aconteceu. Penso que não foi uma farsa, mas também penso que foi demasiado intenso para ser verdade. É por isso que todos os sinais que sinto se tornam tão importantes para perceber se posso amar ou não. Um amo-te nunca se diz em vão, um gosto de ti não aparece do nada, mas aparece  do sentimento que cresce entre duas pessoas que possam estar a falar a verdade ou simplesmente a mentir. Mas será que nós, pessoas que amamos, sabemos distinguir o que é mentir num "amo-te" ou dizer a verdade sobre o que se sente? É por isso que se trai, e é por isso que nos sentimos inúteis quando aquilo que mais queríamos no momento se desmorona. 

Será que consegues perceber onde quero chegar? É simples. Quem nada ficou a dever, nada tem a temer. É por isso que não te compreendo, e sinceramente não quero compreender pois tudo o que nessa cabeça passa, é simplesmente desgastante. Consegues parar nem que sejam só cinco minutos e perceber que nem tudo gira à tua volta? Que se calhar a vida que deixaste para trás era a vida que te ia fazer realmente feliz? Pois bem (...) já é tarde. 

E aqui, não me refiro unicamente a mim, nem a um único homem. Refiro-nos a todos, que sempre pensamos que o amanhã vai ser diferente. Admiro os homens que amam uma mulher só, que lutam por ela e que dariam tudo por ela nem que fosse só para vê-la sorrir. É lógico que há homens que amam, e que sentem esse amor, não têm medo de admitir... mas há outros. Outros que passam pelo seu passado e viram-lhes as costas, ignoram, e ainda têm a lata de humilhar. Olham como se nada fosse, mas nem são capaz de dar a cara, nem de dizer uma única palavra. 


É por isso que não amo. Porque para mim... até prova do contrário, são todos iguais. E tu, que estás a ler este texto... por favor, não faças a mulher que amas sofrer. Tal como nós tentamos e também sabemos (nós, mulheres) que fazemos sofrer. Refiro-me a alguns homens de quem já tive exemplos, deixem de ser umas crianças mimadas, enfrentem as situações como homens grande e não como machos. Acordem para a vida, porque há sempre uma mulher que vos ama e vocês nem dão valor. É isso que custa. 

"E um à parte que gostava de fazer, para alguém que já amei e agora passa por mim e não é capaz de dar a cara. A coragem falta não é? Essas atitudes só fazem que ainda o deteste mais, e que tenha nojo de olhar para a cara dele. Para não falar, das coisas que vou descobrindo ao longo do tempo, que para além de me magoarem também me revoltam. Eu sei, que tu nunca vais querer falar como homem grande, então se é assim, fica com a tua pouca dignidade enquanto eu tenho a minha grande, aproveita a vida a viver assim e um dia vais bater com a cabeça na parede. Lembra-te que em toda a tua vida o que viveste foram farsas e percebe que nunca vais conseguir ultrapassar essa barreira. Deixa de ser cobarde e enfrenta-me. Não suporto saber as coisas pela boca dos outros... se é que me percebes. Cresce! E aparece! Deixa-te disso e age como homem grande, porque assim, e à muito tempo que isto se desenrola... tu vais morrendo para mim. Aliás, tu já morreste para mim... à muito tempo. (...)"

domingo, 26 de setembro de 2010

Perdoa-me.

«Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola da de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado.» Margarida Rebelo Pinto "O dia em que te esqueci." 

Eu sempre sonhei com o momento em que iria ouvir da tua boca «eu perdoo-te, eu amo-te e eu ficarei contigo para sempre.» Mas realmente, não passa de um sonho, um sonho por realizar, enquanto tento dormir e vejo as horas a passar pensando que nesse momento poderia estar aí a teu lado. Desde o dia em que partiste o vento já não sopra da mesma maneira, nem o meu coração bate da mesma forma. O meu peito ficou vazio, e o meu fôlego ficou perdido. Já não sei sorrir, porque desde que te vi sair por aquela porta gelada e cinzenta... a luz do meu túnel apagou-se totalmente. «Todos os dias me lembro dele como se fosse ontem o dia do nosso primeiro beijo.» Eu sei, e melhor que ninguém que tu não me mereces, e muito menos o meu amor, aquele que eu sempre senti por ti, aquele que fez com que eu me tornasse na pessoa que sou hoje. «Quando olho ao espelho, já não me reconheço. A feição não mudou, mas o ar triste piorou.» Espero que te lembres tão bem quanto eu de como eu tinha os meus olhos. O brilho enorme, aquele que ninguém conseguia tirar, aquele que nunca conseguiria ser substituído. Depois de ter perdido por completo esse brilho, pedi a mim mesma forças para poder seguir em frente. Podia ter feito melhor e ter mais sucesso comigo mesma se pensasse certamente no que me poderia fazer feliz e se deixasse o passado para trás das costas. «Como é que é possível em tanto tempo não teres acordado para a vida?» Essa pequena pergunta pairou durante bastantes meses na minha mente. Não arranjava soluções para poder conseguir atingir a felicidade desejada, o que se tornou frustrante. Segui tantos caminhos diferentes, com pessoas diferentes, com amores diferentes do teu e com momentos diferentes de todos aqueles que algum dia passámos. Ainda hoje permanece tudo em mim, como se nunca tivesse saído um dia. Consigo lembrar-me de tudo, até mesmo os segundos, os minutos, os pormenores, tudo. Nada de ti foi esquecido em mim. Nem mesmo os olhares, que por mais que se cruzassem, havia momentos em que se tornavam mais intensos. Até hoje não consigo compreender o porquê de teres partido e não quereres voltar ao cais. O ponto de partida onde iríamos desembarcar os dois e finalmente podermos ter o nosso sossego. Mas para isso... era preciso tu quereres. (...)

Hoje já não consigo olhar-te da mesma forma. O coração pára cada vez que te vê, mas não sente vontade de te ir abraçar, tocar ou beijar. Uma realidade seria dizer-te que não te esqueci mas que o sentimento morreu. Aquela vontade de ir a correr e dizer-te que te amo já não existe mais, porque eu fiz com que ela desaparecesse. Queres-me perguntar porquê? Então pergunta porque nunca saberei responder a essa pergunta com toda a certeza absoluta do porquê de o fazer. «Então, agora é a minha vez de te dizer adeus e nunca mais querer olhar a tua cara com o brilho de antigamente.» Uma vez chegou, não quero mais ficar agarrada a um passado que não existe mais. Já segui em frente e não me vou amarrar a uma coisa que me prendeu demais e me deixou fugir como se fosse um papel. Já não sou mais usada como se fosse um boneco, nem como se fosse descartável. «Podes queimar o sentimento por mim, nunca mais olhar a minha cara, mas por favor, perdoa-me, perdoa-me por tudo o que te disse, e tudo o que fiz sem intenção se te magoar. Já me magoaste muito, e acredita que nunca tive coragem de te dizer o quanto me magoaste. Não consegues aproximar-te de mim e relacionar-te comigo, compreendo e respeito isso, acredita porque sei isso melhor que ninguém. Não deites fora as lembranças, nem os momentos, nem os beijos, nem os toques, nem os olhares. Deita fora as más recordações e guarda as boas. Esquece-te do passado, mas promete-me, que nunca te esquecerás de mim

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nunca vos esquecerei. NUNCA!




Vocês marcaram. Vocês mudaram a minha vida e tornaram-me a pessoa que sou hoje. Todas as brincadeiras, todos os carinhos e guerras, todos os momentos vão ficar guardados dentro de mim, no meu coração. Foi a melhor despedida de sempre, foi o nosso dia. Obrigado por serem quem são, obrigado por todo o apoio, por me fazerem ver coisas que eu não via, por me ensinarem coisas novas, palavras novas e expressões novas. Ralharam comigo quando foi preciso, até discordaram de mim sempre que vos apeteceu e não vos condeno porque foi assim que aprendi a ser a pessoa que sou hoje. Não é por eu mudar de escola que vos vou esquecer e acreditem que esquecer-vos vai ser impossível. Gosto de vocês todas, de maneiras diferentes, porque me apeguei mais a umas que outras. São todas fantásticas e peço desculpa se algum dia errei convosco. Obrigado por serem assim comigo, obrigado por tudo. E um agradecimento especial ao João que está aí no meio e não se vê quase, que com o desenrolar dos tempos também se tornou um grande amigo, depois da viagem a França. Não sei arranjar palavras, só sentimentos. Prometo que vou fazer de tudo para vos visitar! Vou ter saudades. Não me vou despedir com adeus...

Até já.

terça-feira, 9 de março de 2010

Tudo o que requer esforço, não vale a pena

Sabes quando tu queres aquilo... e esfolas-te se for preciso uma vida para teres? Mesmo que seja só aquele carinho, aquele objecto, aquela sensação. Quando tu queres aquela sensação, de que tens, de que nunca te escapará. É mentira... mas é simples. Queres mesmo saber o porquê?

Nós, perdemos tempo a querer aquilo que nunca vamos obter. Nós sonhamos demais, nós queremos demais, fazemos demasiadas perguntas. Somos demasiado egocêntricos para dar valor ao que queremos. Isto porque... se não obtivemos, é porque não tinha o valor suficiente para ser nosso. Somos demasiado estúpidos e irracionais para poder pensar que aquilo que queremos é quase impossível de obter e a probabilidade de isso nos atingir é nula. O ser humano ainda não tem mentalidade suficiente para chegar a essa conclusão...

É simples... queres isto, tens. Queres aquilo, tens. Sonhas com o outro, tens. Queres, tens. Imploras, tens. Imaginas, tens... estou farta dessa rotina. Eu simplesmente renego, desdenho, odeio, evito... e tenho na mesma. Mas nós humanos somos mesmo assim, egoístas. Queremos e temos, e essa é a nossa rotina. Por isso é que esforçar para ter, não vale a pena. Porque depois de ter... só damos valor quando perdermos aquilo que nos esforçámos tanto a conquistar.