quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Às vezes...

Às vezes...

    Às vezes eu sinto que acordo casada, sem vontade de me levantar e sem vontade de seguir com um sorriso ao espelho. Talvez porque acho que já vi de tudo nesta vida e penso que não haverá mais novidades a conhecer. Talvez porque não exista quem me dê ritmo à vida e vontade de acordar mais um dia, exceptuando a minha mãe. Talvez o meu problema seja não acreditar que as pessoas mudem e que tudo não passa de mera brincadeira do dia-a-dia. Talvez eu pense que, às vezes, tudo vai mudar... e ainda não aconteceu.
    Quando disse que não acreditava em mudanças, provavelmente estaria enganada... as pessoas mudam sim, mas apenas quando lhes convém. Sou apologista de que apenas mudam quando se vêm no fundo e precisam de nós, os alvos mais fáceis. Não consigo dizer que não a quem pede ajuda mas... também não fecho os olhos. 

Se calhar...


    Se calhar eu e tu ainda não descobrimos o nosso caminho, onde a felicidade pode ser a nossa guia maior. É provável que tudo não passe de um sonho meu, ou talvez a esperança que tu mudes é maior em mim. Sabes aquela sensação de ir dormir e não conseguir, porque o único pensamento que surge é aqueles momentos, lembranças, sorrisos... que não saem da cabeça? Ultimamente tenho-me sentido assim. Se calhar, é porque ainda gosto de ti. Se calhar, é porque não tenho mais nada que fazer e o meu cérebro ocupa-se contigo. Se calhar, sou só eu a imaginar como seria se tudo fosse diferente... Se calhar, ainda penso.
    Não poder sentir os mesmos "feelings" que sentia antes, corrói por dentro, destrói e a saudade de ti contribui ainda mais... mas eu sou tão forte que por vezes, sem me aperceber, tu desapareces da minha cabeça. Sinto também que o meu sorriso não é o mesmo, que nada é igual, mas necessita-se uma mudança. Fiquei sem mais palavras, a única coisa que eu quero mais, é o meu sorriso de volta...

sábado, 20 de agosto de 2011

Preto no Branco


Preto no Branco


Hoje em dia, este assunto quase que nos ocupa o cérebro inteiro. É óbvio que à primeira vista não se compreende o porquê de “Preto no Branco”, mas é o mais simples de compreender.

A juventude de antigamente era mais reservada e mais tradicional, tanto que me lembro de ouvir histórias do tempo dos meus avós, em que todos eles se sentiam superiores a todas as outras raças que existiam na terra deles. (…) Mas, a raça que sempre lhes fez mais impacto, foi unicamente a raça negra. Porquê a raça negra? Porque têm parecenças com os antigos escravos? Porque são mais escuros? Porque não ficam vermelhos quando apanham escaldões? Porque não ficam corados quando envergonhados? Uma série de perguntas que aposto estarem presentes naquelas mentes maliciosas.
É um facto que, antigamente, os negros eram rejeição da sociedade… hoje já não tanto. Se hoje passar na rua e me deparar com um casal misto de raças e cores, não penso na diferença em que estão colocados… mas sim nos problemas que poderão ter que enfrentar. É real, e chocante, seres humanos (tratando-os assim) rejeitarem uma situação tão natural.
À cerca de 40 anos atrás, altura em que mais se notavam e faziam estas diferenças de cores e raças, nomeadamente jovens, “escapavam” à regra dos seus pais e avós, juntamente com a sua tradição e seguiam outros caminhos. Esses caminhos, os quais o seu parentesco chamava de “loucuras irreversíveis”, eram os que mais vontades lhes davam para fazer. Porquê? Porque desde sempre o ser humano insistiu que as regras foram estabelecidas para serem cumpridas… ou não.
Hoje em dia é muito comum dar o nome “O preto e a branca” ou “O branco e a preta” a este tipo de situações. Se lhes pudermos chamar de situações… são factos e está estatelado na nossa realidade. Continuo a questionar-me sobre o “porquê” de ainda existir aquele dito racismo, principalmente pela parte do parentesco. Para a família, é uma desonra uma filha  “branca” namorar ou talvez casar com o que eles chamam de “preto”. Talvez agora já não sejam tão rígidos, mas antigamente era um descalabro total, em que não deixavam, sequer, indivíduos da raça negra entrar em centros comerciais.
Discordo com pessoas que ainda discriminam os negros, porque são como todas as outras pessoas, têm coração, têm cérebro, têm membros… simplesmente são mais escuras. E isso, de discriminar o que nos parece inferior, é decadência humana.
Se antigamente as televisões eram a preto e branco… os romances não podiam ser também? Aí fica a questão. 

sábado, 13 de agosto de 2011

Me Myself & I



I wanted you bad
I'm so through with that
‘Cuz honestly you turned out to be the best thing I never had
You turned out to be the best thing I never had
And I'm going always be the best thing you never had




Estou a sentir um peso na consciência e necessito escrever. Não sei se são saudades, mas uma coisa é certa: eu não quero voltar atrás. Ainda não desenvolvi sono em mim e já é uma hora considerável para tal, pois são duas e quarenta e dois da manhã. A vida não me tem corrido mal, de facto, mas as saudades são algo a que tenho que me habituar ao longo do tempo.
Não sei bem porquê, mas a inspiração que eu tinha desapareceu por completo, hoje em dia já não escrevo como antigamente. Necessito de uma fonte de inspiração, uma musa ou talvez um Deus. Um Deus talvez me contemplasse mais, mas uma musa, ou seja, um objecto ou material que eu encontrasse que me inspirasse, serviria.
Ao longo do tempo tornei-me uma pessoa mais vulnerável a ferimentos internos, isto é, estou numa fase em que qualquer pessoa me pode magoar. Porquê? Porque à relativamente pouco tempo foi isso que aconteceu. Sinto-me um pouco mais à deriva e com vontade de viver mais, no entanto, sinto-me fragilizada a ser magoada.
Que dia é hoje? Pois é, dia treze de agosto, há cerca de um ano atrás lá estava eu, na má vida, percorrendo mundo e fundos, tentando encontrar a felicidade pelos caminhos incorrectos. Uma coisa é certa… eu aprendi com eles, aprendi a errar e a corrigir, apesar de magoar imensos corações. Não me arrependo minimamente de todas as avarezas que fiz, mas também não me sinto orgulhosa… foi uma fase da minha vida que prefiro nem lembrar.
Hoje, as coisas mudam um pouco, isto porque entrelinhas, apaixonei-me. Prometi a mim mesma que nunca mais iria partir coração algum, prometi que nunca mais iria cometer os mesmos erros e usar as pessoas erradas, ou mesmo usá-las. Sigo conforme o meu coração e desta vez, ele enganou-me bem. Apaixonei-me não apenas por um dia, por umas horas… apaixonei-me por oito meses. Não contabilizei o tempo! Longe disso… mas foi o quanto durou toda essa paixão. Garanto que foi a melhor paixão que alguma vez tive, de onde “saquei” todas as minhas melhores recordações, onde aprendi o que me parecia impossível, onde me concretizei e em quem depositei mais paixão e loucura. É verdade, eu estava louca, louca por amor. É estranho para mim dizer tal coisa, mas é a realidade… eu sentia-me a melhor pessoa do mundo, sentia-me única e amada! Algo que já não acontecia há cerca de um ano, onde o que eu fiz foi magoar e usar, ser magoada e ser usada. Aprendi o que muita gente não aprende nestas relações. Aprendi a ser pontual, aprendi a ser moderada, aprendi a respeitar! Era algo que eu não sabia fazer antigamente, ou seja, eu era totalmente o contrário, em vez de amar, estimar e cuidar, eu usava, magoava e ainda rejeitava. Perdi grandes oportunidades com tudo o que fiz, mas não me arrependo. Perdi tempo? Não importa, eu aprendi! E aprender é o melhor que nós temos na vida. Se o amei? Oh se amei… e muito. Não me deixei enganar, pois os seus sentimentos eram idênticos aos meus, até chegarmos a um ponto distante. Passados oito meses, a relação já estava a ficar demasiado gasta. Vamos esquecer este assunto, pois já desperdicei muito tempo nele até então.
Continuo a achar que estou sem imaginação, sem inspiração e originalidade para me descrever agora. Será que mudei, será que estou pior, melhor? Eu não sei, sinceramente, acho que ninguém me sabe responder a isso. Há quem diga que me tornei mais rija, uma melhor pessoa em termos pessoais, mas uma pessoa mais fria em relação ao exterior. Porquê? Talvez por ter sido magoada o suficiente, para mudar tão radicalmente.
Agora paro para reflectir, penso em mim mesma e no que perdi ao longo dos tempos. Perdi amigos, imensos, ao ponto de hoje ter muito poucos. Não me preocupo com isso, estou ciente de que se precisar, vão ser estes que se vão encontrar lá. Acredito neste momento que com apenas uma lufada de vento tudo pode mudar, mas foi isso que a vida me ensinou, a ser “rija”.
E noto que neste momento já escrevi demais, já desabafei demais, e já me sinto muito mais aliviada. Sinto que deitei tudo o que necessitava cá para fora. Há muito tempo que não me sentia assim tão apta para escrita, parecia que tinha perdido todo o sentido e que já não iria conseguir pegar mais em folhas e botar lá letras e frases com sentido.
Penso agora, talvez, que escrevi na maior parte deste texto, uma época que me marcou a vida, mas como disse, é apenas um desabafo. Pode até ninguém lê-lo ou mesmo senti-lo, mesmo assim eu necessitava deitar tudo cá para fora. Estava com vontade de partilhar com o “mundo” o que se passa comigo, não querendo parecer egocêntrica, pois é isso que eu aparento a pessoas que não me conhecem. Todos pensam que eu sou apenas mais uma rapariga mimada, que tem tudo o que quer e rejeita o que recebe. Nada disso, eu sou algo mais que isso, consigo afirmar que sou vivida, tenho poder de compreender problemas e tentar superá-los da maneira mais fácil, mesmo que não exista essa maneira. Só quero que percebam que eu não sou fria porque quero, não sou egoísta porque quero, não sou anti-social. Só quero mostrar que mudei e não sou mais aquela “miúda” a que todos chamavam de “mole”. Sou assim porque necessitei mudar, e sem dúvida que me fez bem. Perdi pessoas pelo caminho? Não tinham estofo para aguentar, muito menos eram verdadeiras, pois os que são acompanham independentemente de qualquer mudança.


Já escrevi muito por hoje. Pode ser que amanhã eu acorde e me sinta preparada para uma nova página e quem sabe… uma nova história.

Inês Santos

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Can't Stop Missin' You


Acordei agora. Aliás, acordei à cerca de cinco minutos. Estou exausta... apetece-me dormir outra vez. Não posso, mas quero. Cada vez que acordo, a primeira coisa em que eu penso, inconscientemente, és tu! Adormeço a pensar em ti, acordo a pensar em ti e só para mostrar o abuso, o meu cérebro ainda se dá ao luxo de sonhar contigo todas as noites. Dou por mim a deitar lágrimas de sofrimento, a recordar conversas, a olhar para fotografias e a sentir o coração palpitar. 
Um nó no estômago. É o que eu sinto cada vez que penso em ti. Estarás com outra? Estarás a esquecer-me? Estarás indiferente? Não consigo pensar em nada produtivo para poder-me abstrair de ti. Tornaste-te dependência, embora eu saiba que isso não é nada bom. 
Olho-me ao espelho, vejo os meus olhos inchados de tanto derramar as lágrimas que tu formaste aqui dentro, e foco-me na minha cara. Triste, diria eu. Esgotada, penso. Translúcida, talvez. Os meus olhos verdes, perderam o brilho. Estão a brilhar ironicamente mas unicamente pelo choro... são apenas as lágrimas que os tornam brilhantes. Para teres uma pequena noção de como as lágrimas são verdadeiras e sentidas, digo-te que eu própria me odeio por derramá-las. 
O "nosso" amor foi lindo. Eu amava-te mais do que a mim. Tu amavas-me apenas... mas amavas. Eu conseguia sentir a quanta cumplicidade existia entre nós, com todos os sorrisos, choros, abraços, beijos e outras entrelinhas. Não me peças para ser livre, pois sem ti não consigo, prendi-me a ti. Ignora-me, despreza-me, diz-me que não me amas... arranja outra pessoa. Mas garanto-te seriamente, que nada disso adiantará, pois o amor que eu sinto por ti, nessas entrelinhas, é mais forte do que tu possas imaginar. Não consigo dizer-te adeus, mas sei que também nada voltará ao que era antes. Não estou a implorar-te, estou apenas a dizer-te o quanto sinto a tua falta; os teus abraços eram o meu conforto; os teus beijos meus consoladores; as tuas palavras as maiores conformidades que eu necessitava ouvir; é assim que te amo. Incondicionalmente! Não me quero esquecer de palavras. Não me quero esquecer de ti... e não quero que te esqueças de mim, nem do que passámos juntos. A vida é feita de surpresas e tudo o que começa tem um fim. O nosso amor poderá ter acabado, mas a nossa amizade é algo que eu vou preservar enquanto puder. É um facto... não te consigo deixar de amar. Era o nosso amor que me tornava forte, e fazia de suporte. Contigo, jamais iria cair, jamais me deixarias cair. Mas, de repente, caí. Fiquei sem ti.
Perdoa-me por não te ter cuidado no início. Perdoa-me se errei. Perdoa-me se ainda te amo. Simplesmente, perdoa-me. Não quero olhar para trás e recordar esta relação como algo mau... quero olhar para trás e recordar esta relação como algo bom. 

" - Inês, tenho um feeling.
- Que feeling?
- Tenho um feeling em que iremos ser felizes um ao lado do outro..."
Só para recordar.
21 de Setembro de 2010. (L)
Can't Stop Missin' You. 

sábado, 21 de maio de 2011

Tristes vidas, gente FALSA!




É finalmente hoje que acordo para a vida e percebo que nada foi feito para ser fácil. Porque é que todas aquelas palavras de amizade, aquelas palavras confortantes... se tornaram vagas e comuns? Porque é que tu te tornaste tão falsa (se já não o eras, supondo eu) ao ponto de me virares as costas e te tornares mais uma rapariga vaga?! Estive 17 anos aqui, à espera que não me falhasses... falhaste demais. Deixei-te cair? Nunca! Deixaste-me cair? Quase sempre.

Quero deixar bem explícito que sim, hoje revoltei-me e hoje vou dizer-te adeus. Vou dizer-te que me vou embora e te vou virar as costas, para o resto da tua vida. Porquê? Porque sei que sempre que precisaste, esfolei-me para que nunca caísses. Caíste? Comigo nunca... Tens todo o descaramento de falar mal das pessoas que te rodeiam e na frente delas és capaz de dizer que isso é tudo mentira. Desculpa (se o devo pedir) mas não sou do tipo de pessoa que aguente as tuas falsidades. Queres mudar? Então muda-te para bem longe. Porque no dia em que vieres bater na minha porta e eu não abrir, é porque eu já me fui embora à muito tempo. (...)

"Podes sempre sumir da minha vida, pensar que nunca existi e que nunca te conheci, esquecer todos os abraços e tudo que passamos juntas, agora já é tarde para reconstruir o que fizemos em crianças, é tarde para te olhar e dizer que te perdoo porque já não consigo, é tarde para te dizer que esqueço mas contigo, contigo já não consigo, acabou para mim as falsas amizades, os falsos conselhos e todos os atrofios, esquece as nossas promessas e pedidos de desculpa tardios, já chega de me preocupar contigo quando não te preocupas comigo, esquece tudo o que passámos porque nunca mais voltaremos, lembra-te das mentiras que disseste e de tudo o que fizeste, nada mais tenho a acrescentar, tudo se está a degradar, e não venhas com histórias não aceito o teu pedido de desculpa, para mim nada a apontar, não foi minha, mas foi tua a culpa."

Fica aqui para ti, que sabes muito bem que és. ACASP. UM BIG lol PRA TI! :)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

"Perder uma amizade... por um amor"



Há vezes que temos que deixar as pessoas partirem... outras vezes temos que as agarrar para não fugirem. Eu juro-te que tentei agarrar-te para não fugires mas no mínimo descalabro afastei as mãos e tu escapaste. Não fazes ideia do quanto significado tens para mim... nem eu to vou dizer (...) há coisas que temos que entender sozinhos. Penso que sozinho não irás perceber o quanto me magoou ouvir da tua boca «... vou deixar de te falar». Não fazes ideia o quanto me apeteceu agarrar no telemóvel outra vez, ligar-te e dizer-te «DEIXA DE SER ASSIM!» (...) será escusado dizer que tu já me conheces demasiado bem e sabes que sou demasiado orgulhosa para fazer isso. Não te esqueças do que passámos sobretudo (...) que eu também não me vou esquecer. Por maior que seja o sentimento, nunca pensei em virar-te as costas e deixar-te sozinho. Sabes o que aconteceu quando desligaste? Umas quantas lágrimas ocuparam a minha cara... afinal não és só tu que choras. Acho que não tenho mais nada a dizer. Sabes porquê? Cortaste-me as palavras. Não fazes ideia do quanto vou ter saudades de todos os dias ficar até altas horas contigo ao telemóvel a dizer nem que seja a coisa mais estúpida do mundo, ou até mesmo para discutir contigo e chamar-te preto. Vai ser uma diferença tão grande que todos os dias me vou lembrar do porquê disto tudo. Desperdiçaste uma amizade... sabias? Deixaste-me sem saber em que pensar. De qualquer das maneiras, vou ficar à espera que a nossa amizade se reconstrua outra vez, pois o sentimento vai continuar sempre aqui independentemente de tudo... e como te disse ao telemóvel (...) «até depois.»

sábado, 9 de outubro de 2010

Um homem ama (?)


Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. Um homem ama. (...) Já estou farta de tentar integrar isso na minha mente e continua a não caber cá dentro. Como é que um homem, no seu perfeito juízo, consegue entrar no coração de uma mulher, desfazê-lo e depois... deitá-lo fora? É só isso que não compreendo. O ditado diz - "Quem não deve, não teme." Se as pessoas acham que não devem, então que temem elas? E é a partir daí que não entra...


"Se o homem ama, então porque trai? Porque ignora? Porque subestima? Porque... finge?  (...)" 

O homem é um puzzle, uma caixa fechada que não demonstra sentimento algum por quem sente ou pelo que sente. Ou até mesmo o que sente. O homem não dá valor ao amor num todo, isto generalizando, e dando asas à pouca cultura que o homem provoca nas mulheres. É complicado amar, mas ama-se... e um homem sabe amar. E não estou a falar apenas de um homem, estou a falar de vários. Outros, outros são completamente diferentes do que eu vou pronunciar. Um homem... ama. 

(...) Todos os dias tento compreender o porquê de olharmos para trás para tentarmos perceber o que aconteceu. Penso que não foi uma farsa, mas também penso que foi demasiado intenso para ser verdade. É por isso que todos os sinais que sinto se tornam tão importantes para perceber se posso amar ou não. Um amo-te nunca se diz em vão, um gosto de ti não aparece do nada, mas aparece  do sentimento que cresce entre duas pessoas que possam estar a falar a verdade ou simplesmente a mentir. Mas será que nós, pessoas que amamos, sabemos distinguir o que é mentir num "amo-te" ou dizer a verdade sobre o que se sente? É por isso que se trai, e é por isso que nos sentimos inúteis quando aquilo que mais queríamos no momento se desmorona. 

Será que consegues perceber onde quero chegar? É simples. Quem nada ficou a dever, nada tem a temer. É por isso que não te compreendo, e sinceramente não quero compreender pois tudo o que nessa cabeça passa, é simplesmente desgastante. Consegues parar nem que sejam só cinco minutos e perceber que nem tudo gira à tua volta? Que se calhar a vida que deixaste para trás era a vida que te ia fazer realmente feliz? Pois bem (...) já é tarde. 

E aqui, não me refiro unicamente a mim, nem a um único homem. Refiro-nos a todos, que sempre pensamos que o amanhã vai ser diferente. Admiro os homens que amam uma mulher só, que lutam por ela e que dariam tudo por ela nem que fosse só para vê-la sorrir. É lógico que há homens que amam, e que sentem esse amor, não têm medo de admitir... mas há outros. Outros que passam pelo seu passado e viram-lhes as costas, ignoram, e ainda têm a lata de humilhar. Olham como se nada fosse, mas nem são capaz de dar a cara, nem de dizer uma única palavra. 


É por isso que não amo. Porque para mim... até prova do contrário, são todos iguais. E tu, que estás a ler este texto... por favor, não faças a mulher que amas sofrer. Tal como nós tentamos e também sabemos (nós, mulheres) que fazemos sofrer. Refiro-me a alguns homens de quem já tive exemplos, deixem de ser umas crianças mimadas, enfrentem as situações como homens grande e não como machos. Acordem para a vida, porque há sempre uma mulher que vos ama e vocês nem dão valor. É isso que custa. 

"E um à parte que gostava de fazer, para alguém que já amei e agora passa por mim e não é capaz de dar a cara. A coragem falta não é? Essas atitudes só fazem que ainda o deteste mais, e que tenha nojo de olhar para a cara dele. Para não falar, das coisas que vou descobrindo ao longo do tempo, que para além de me magoarem também me revoltam. Eu sei, que tu nunca vais querer falar como homem grande, então se é assim, fica com a tua pouca dignidade enquanto eu tenho a minha grande, aproveita a vida a viver assim e um dia vais bater com a cabeça na parede. Lembra-te que em toda a tua vida o que viveste foram farsas e percebe que nunca vais conseguir ultrapassar essa barreira. Deixa de ser cobarde e enfrenta-me. Não suporto saber as coisas pela boca dos outros... se é que me percebes. Cresce! E aparece! Deixa-te disso e age como homem grande, porque assim, e à muito tempo que isto se desenrola... tu vais morrendo para mim. Aliás, tu já morreste para mim... à muito tempo. (...)"